POSTMODERN JUKEBOX – AS VERSÕES SUBLIMES CONTINUAM

Retornando ao artigo do Postmodern Jukebox, há outras versões matadoras na lista feita pelo grupo capitaneado pelo pianista Scott Bradlee. Entre elas, uma portentosa versão de Don’t look back in anger, música meio chatinha do grupo inglês Oasis (que não aguentamos mais ouvir na voz de vocalistas de bandas cover de rock and roll, em todos os recantos do país), com os belíssimos vocais de Maiya Sykes, com suas nuances e blue notes.

A mesma vocalista aparece em uma outra versão inusitada, de I believe in a thing called love, da banda britânica de hard rock/glam rock The Darkness, a última banda de rock pesado a entrar direto no topo das paradas musicais – faz um certo tempo isso… No clipe, os vocais em falsete marcantes e amalucados de Justin Hawkins são facilmente esquecidos quando ouvimos a voz prodigiosa e segura de Maiya.

Outra cantora que se destaca bastante no projeto é Vonzell Solomon – aqui em uma versão arrebatadora para Every breath you take, clássico absoluto da banda inglesa The Police, talvez o melhor grupo de rock and roll new wave dos anos oitenta, imitado à exaustão por outras bandas em todos os recantos do mundo (vide, inclusive, os nossos Paralamas do Sucesso no início de sua carreira, por aqui). E o que dizer de Annie Bosko, numa releitura do clássico Crazy? É simplesmente de arrepiar! Melhor não dizer mais nada, e sim apreciar os clipes abaixo inseridos.

Como a lista é bem variada, é instigante dar um passeio pelo canal e ir explorando as diversas nuances das faixas, que são releituras inovadoras, em muitos casos, de músicas que não suportamos mais ouvir em sua versão original.

Postmodern Jukebox: um projeto autêntico, moderno e com uma linguagem inovadora. Pois é, W. J. Solha: “Nada se cria, nada se perde. Tudo se transforma.”